terça-feira, 17 de maio de 2016

SURDEZ: CAUSAS E PREVENÇÕES





Frase em LIBRAS no cartaz: "Os surdos também falam português, só tem de ouvi-lo corretamente."

O que é surdez?
É a diminuição da audição ou seja da capacidade de escutar e entender. Pode acontecer em qualquer grau, de leve, moderada, severa e até profunda que é aquela que não escuta e não entende nada.
Pode acontecer em qualquer idade.
GRAUS DE SURTEZ
Perda Auditiva Leve:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de 30 decibéis. Discursos podem ser de difícil audição especialmente se estiverem presentes ruídos de fundo.
Perda Auditiva Moderada:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 50 decibéis. Aparelho ou prótese auditiva pode ser necessária.
Perda Auditiva Severa:
A incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 80 decibéis. Próteses auditivas são úteis em alguns casos, mas são insuficientes em outros. Alguns indivíduos com perda auditiva severa se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros contam com uso das técnicas de leitura labial.
Perda Auditiva Profunda:
A ausência da capacidade de ouvir, ou a incapacidade de ouvir sons abaixo de cerca de 95 decibéis. Tal como aqueles com perda auditiva severa, alguns indivíduos com perda auditiva profunda se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros com uso das técnicas de leitura labial.
COMO SE PREVENIR
Nós podemos prevenir a perda auditiva de diversas maneiras, como;

- Evitar a exposição a ruídos intensos; se for realmente necessário, usar tampões de ouvido;

- Exames pré-natais na gestante pode evitar surdez na criança;

- Vacinação da criança para impedir que tenha contato com doenças que deixem sequelas como a surdez;

- Não tomar remédios ototóxicos sem prescrição médica.
DOENÇAS HETEROGÊNEAS
Desordens genéticas ou hereditárias:
Cerca de 60% das perdas auditivas pré-linguais são de origem genética. Este dado explica a maioria dos
casos de surdez irreversíveis que acontecem antes do nascimento e que muitas vezes não é identificada a
alteração genética responsável pela perda auditiva.
A surdez hereditária pode ter origem sindrômica e não sindrômica, sendo esta última responsável por
cerca de 70% dos casos consequentemente é mais frequentemente encontrada.
Uma em cada oito pessoas surdas transporta um gene recessivo da surdez, portanto o aconselhamento
genético é indicado para se saber as probabilidades de transmissão.
Cerca de 60 a 70% dos casos de surdez hereditária são autossômico recessivo e 2% estão ligadas ao
cromossomo X.
A surdez autossômica dominante (AD), em geral, é evolutiva e ocorre mais tardiamente.
A surdez autossômica recessiva (AR), geralmente, é não evolutiva e mais grave, ou seja, as perdas são
classificadas como severas e profundas.
COMO A SURDEZ EVOLUI ?
A evolução da perda auditiva depende da causa ou da gravidade da lesão. Por exemplo , se houver uma perda auditiva devido a uma exposição de ruídos, acima do limite tolerado ( 75 decibéis), a audição pode retornar ao normal em 24 horas. Entretanto, se a exposição for repetitiva, a lesão causada no ouvido interno poderá ser definitiva, portanto, será irreversível.
Em crianças com infecção no ouvido médio (otite média) vai ocorrer acúmulo de secreção
atrás do tímpano que, na maioria das vezes, é absorvida pelo organismo e a audição tende a normalizar em algumas semanas. Na Presbiacusia (surdez do idoso) e na Ototoxidade(surdez por medicamento) a perda auditiva, em geral, aumenta gradativamente.
"O ouvido é o órgão da audição e também do equilíbrio. Converte ondas sonoras em impulsos nervosos que ao atingirem o cérebro são interpretados como sons. Contem o sistema vestibular que é responsável pelo equilíbrio e é acionado ao se movimentar a cabeça.
TRATAMENTO
O tratamento da surdez depende da causa. Se a perda auditiva for devido a um grande acúmulo de cera no canal do ouvido, o médico simplesmente fará a remoção usando o instrumental do consultório.
Nas perfurações timpânicas e nas lesões ou fixação dos ossículos (martelo, bigorna, estribo) o tratamento é cirúrgico. Nos casos de secreção acumulada atrás do tímpano (otite secretora) por mais de 90 dias, sem melhora da audição, a cirurgia também está indicada.
Na doença de Meniére o tratamento é clínico e, às vezes, cirúrgico. Em casos de tumores, o tratamento indicado pode ser essencialmente cirúrgico, radioterápico ou radio cirúrgico.
Muitos pacientes têm indicação de aparelhos auditivos (aparelhos de surdez), cuja função é amplificar os sons.
Para aqueles pacientes com surdez severa e profunda que não se beneficiam com esses aparelhos está indicado o uso do implante coclear.


Webliografia:

http://www.acessibilidadeinclusiva.com.br/os-diferentes-graus-de-surdez/

http://pt.slideshare.net/anapsp/a-surdez

Alunos: Ralfe, Ana Beatriz e Náthany.  T: 3003CN

Surdez: Causas e Prevenções.




O que é surdez?
Surdez é um distúrbio que pode acontecer com pessoas de todas as idades. Algumas crianças já nascem com perdas auditivas que variam de grau e intensidade.
O ouvido é um estrutura dividida em três partes: externa, média e interna.
O som é captado pelo ouvido externo e as vibrações desse som progridem pelo ouvido médio e pelo interno até alcançar as células sensitivas que as transformam em sinais nervosos e serem transmitidos.

Graus de surdez:
Existem diferentes graus de surdez, a surdez leve que apresenta uma perda que impede a percepção perfeita de todos os fonemas da palavra, mas não impede a aquisição normal da linguagem. A surdez moderada que apresenta limites que se encontram no nível da palavra, sendo necessário uma voz de certa intensidade para que seja claramente percebida. A surdez severa, onde os sons podem ficar distorcidos e na conversação as palavras se tornam abafadas e mais difíceis para entender e por fim, a surdez profunda, onde existe apenas um resíduo de audição. O deficiente ouve apenas sons intensos ou percebe somente vibrações.

Tipos de surdez:
Existe três tipos de surdez. A perda auditiva condutiva que é provocada por um bloqueio na transmissão dos sons através do ouvido externo ou do ouvido médio. A perda auditiva perceptiva que é causada por problemas no ouvido interno ou nas vias nervosas e a perda auditiva mista que é habitual e constitui uma combinação de perda auditiva condutiva e perceptiva.

Doenças heterogêneas:  
São doenças causadas por mais de um fator determinante. Apresentam fenótipos semelhantes, mas são influenciados por mecanismos genéticos diferentes.

Como a surdez evolui?
A evolução da surdez depende da causa e da gravidade da lesão. Por exemplo, se houver uma perda auditiva devido a uma exposição a ruídos a audição pode retornar ao normal em 24horas, mas se essa exposição for repetitiva a lesão poderá ser definitiva e a surdez irreversível.

Como é o tratamento?
O tratamento da surdez depende da causa, se a perda auditiva for devido a um grande acúmulo de cera no canal do ouvido, o médico simplesmente fará a remoção usando o instrumental do consultório. em caso de perfurações timpânicas ou lesões o tratamento é cirúrgico. Na doença de Manière o tratamento é clínico e, as vezes, cirúrgico. Em casos de tumores, o tratamento indicado pode ser essencialmente cirúrgico ou radiocirúrgico. Se a surdez for moderada indica-se aparelhos auditivos e se for a surdez severa ou profunda é indicado o uso do implante coclear.

Como se previne?
A mulher na fase da juventude deve vacinar-se contra a rubéola. Durante a gravidez a gestante tem que fazer o pré-natal e só tomar remédios com a orientação do médico. No caso de crianças com problema de audição devem receber assistência médica adequada para não terem dificuldades no desenvolvimento da linguagem e comunicação na aprendizagem escolar. Deve-se evitar ambientes com ruídos altos ou constantes e o uso de aparelhos sonoros com volume exagerado.

Webliografia:
http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/surdez/
http://www.acessibilidadeinclusiva.com.br/os-diferentes-graus-de-surdez/
https://www.abcdasaude.com.br/otorrinolaringologia/surdez
http://www.neurelec.com/pt/surdez/surdez
http://pt.slideshare.net/anapsp/a-surdez



Normalistas: Bárbara Frazão, Celma Reiz e Letícia Vieira.   
Turma: 3003 C.N.

Surdez: Assunto Sério





Nesse Vídeo iremos falar sobre um assunto pouco comentado, mas de SUPER importância: SURDEZ, ao decorrer do vídeo, iremos explicar cada detalhe do que é surdez, os graus que ela atinge, os tipos de surdez, como a surdez evolui e o seu tratamento.





Doenças Heterogêneas, o que é?

É muito grande o número conhecido de doenças genéticas heterogêneas, ou seja, que exibem fenótipos muito semelhantes, porém são condicionadas por mecanismos genéticos diferentes, por genes situados em locos distintos (heterogeneidade não-alélica) ou ainda por alelos diferentes, em diversas combinações, de um mesmo gene (heterogeneidade alélica). Com os avanços da biologia molecular, a cada dia são descobertos novos genes causadores de doenças tidas, até então, como determinadas por um único loco ou alelo. Na prática do aconselhamento genético e do diagnóstico clínico de anomalias hereditárias, é importante que se conheça e se leve em conta o grau de heterogeneidade dessas doenças, pois além de esse fenômeno ser causa importante de variação clínica, é fundamental para a correta estimativa dos riscos de recorrência.

ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE SURDEZ CONGÊNITA

No contexto das doenças genéticas, a surdez é um defeito cuja incidência é significativa na população, podendo ser considerada um problema importante de saúde pública. Ela assume uma importância considerável dentro das deficiências congênitas ou adquiridas e traz graves consequências para o desenvolvimento da criança e da sociedade. A surdez congênita é uma afecção comum que está presente nas crianças em frequência que varia, segundo os vários autores, de 1 :
2000 a 1 : 600, dependendo da região ou país. A incidência do defeito varia nas diferentes populações como consequência de variação de fatores ambientais, capacidade diagnóstica e cuidado com a saúde local; nos países desenvolvidos, cerca de uma em cada 1000 crianças nasce com alguma deficiência auditiva significante e mais ou menos metade (1/2000) apresenta surdez hereditária. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% da população mundial apresenta algum tipo de problema auditivo devendo, portanto, existir cerca de 15 milhões de deficientes auditivos no Brasil, sendo 350 mil indivíduos portadores de surdez profunda. Pelo Censo Demográfico de 1991 (Fundação Instituto de Geografia e Estatística - IBGE), existem cerca de 174.000 casos de deficiência auditiva no Brasil (0,12% da população). Estima-se que pelo menos 1,13% da população brasileira apresente algum tipo de deficiência; entre os afetados, 10,41% são surdos. Nos países desenvolvidos tem ocorrido nas últimas décadas uma diminuição acentuada das causas ambientais de doenças, o que, consequentemente, tem aumentado a importância relativa das doenças genéticas e parcialmente genéticas causadoras da morbidade e mortalidade, principalmente em crianças. Já aqui no Brasil, como existe entre nós, em relação à surdez congênita, um excesso de casos ambientais, originários de infecções ocorridas durante a gravidez e de má assistência médica durante a gestação, parto e período neonatal, espera-se que o risco de repetição seja diferente do encontrado nos países do primeiro mundo, cujas estatísticas são usadas tradicionalmente para se compor os riscos de recorrência levando-se em conta a proporção de casos ambientais e genéticos. Altas somas de dinheiro são investidas pelo Estado e pelas famílias na manutenção das crianças deficientes auditivas. A prevenção da surdez deverá auxiliar na redução desse custo destinado à educação especial da criança surda e do seu tratamento médico. No âmbito familial, o aconselhamento genético é fundamental no sentido de prevenir o surgimento de novos casos de surdez, tendo como uma das finalidades fornecer informação aos pais sobre os riscos de repetição do defeito em uma futura criança que venham a gerar e aos propósitos quanto a transmissão aos seus filhos.

Webliografia:

Surdez - UNIPAC DOC

 https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20111002155934AAES08f

 http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/97106/mapeamento-de-genes-responsaveis-por-doencas-heterogeneas/


Alunas: Raíssa Ferreira, Aline Silva, Thamires Alves.
Turma: 3003 CN


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