terça-feira, 17 de maio de 2016

Surdez: Assunto Sério





Nesse Vídeo iremos falar sobre um assunto pouco comentado, mas de SUPER importância: SURDEZ, ao decorrer do vídeo, iremos explicar cada detalhe do que é surdez, os graus que ela atinge, os tipos de surdez, como a surdez evolui e o seu tratamento.





Doenças Heterogêneas, o que é?

É muito grande o número conhecido de doenças genéticas heterogêneas, ou seja, que exibem fenótipos muito semelhantes, porém são condicionadas por mecanismos genéticos diferentes, por genes situados em locos distintos (heterogeneidade não-alélica) ou ainda por alelos diferentes, em diversas combinações, de um mesmo gene (heterogeneidade alélica). Com os avanços da biologia molecular, a cada dia são descobertos novos genes causadores de doenças tidas, até então, como determinadas por um único loco ou alelo. Na prática do aconselhamento genético e do diagnóstico clínico de anomalias hereditárias, é importante que se conheça e se leve em conta o grau de heterogeneidade dessas doenças, pois além de esse fenômeno ser causa importante de variação clínica, é fundamental para a correta estimativa dos riscos de recorrência.

ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE SURDEZ CONGÊNITA

No contexto das doenças genéticas, a surdez é um defeito cuja incidência é significativa na população, podendo ser considerada um problema importante de saúde pública. Ela assume uma importância considerável dentro das deficiências congênitas ou adquiridas e traz graves consequências para o desenvolvimento da criança e da sociedade. A surdez congênita é uma afecção comum que está presente nas crianças em frequência que varia, segundo os vários autores, de 1 :
2000 a 1 : 600, dependendo da região ou país. A incidência do defeito varia nas diferentes populações como consequência de variação de fatores ambientais, capacidade diagnóstica e cuidado com a saúde local; nos países desenvolvidos, cerca de uma em cada 1000 crianças nasce com alguma deficiência auditiva significante e mais ou menos metade (1/2000) apresenta surdez hereditária. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% da população mundial apresenta algum tipo de problema auditivo devendo, portanto, existir cerca de 15 milhões de deficientes auditivos no Brasil, sendo 350 mil indivíduos portadores de surdez profunda. Pelo Censo Demográfico de 1991 (Fundação Instituto de Geografia e Estatística - IBGE), existem cerca de 174.000 casos de deficiência auditiva no Brasil (0,12% da população). Estima-se que pelo menos 1,13% da população brasileira apresente algum tipo de deficiência; entre os afetados, 10,41% são surdos. Nos países desenvolvidos tem ocorrido nas últimas décadas uma diminuição acentuada das causas ambientais de doenças, o que, consequentemente, tem aumentado a importância relativa das doenças genéticas e parcialmente genéticas causadoras da morbidade e mortalidade, principalmente em crianças. Já aqui no Brasil, como existe entre nós, em relação à surdez congênita, um excesso de casos ambientais, originários de infecções ocorridas durante a gravidez e de má assistência médica durante a gestação, parto e período neonatal, espera-se que o risco de repetição seja diferente do encontrado nos países do primeiro mundo, cujas estatísticas são usadas tradicionalmente para se compor os riscos de recorrência levando-se em conta a proporção de casos ambientais e genéticos. Altas somas de dinheiro são investidas pelo Estado e pelas famílias na manutenção das crianças deficientes auditivas. A prevenção da surdez deverá auxiliar na redução desse custo destinado à educação especial da criança surda e do seu tratamento médico. No âmbito familial, o aconselhamento genético é fundamental no sentido de prevenir o surgimento de novos casos de surdez, tendo como uma das finalidades fornecer informação aos pais sobre os riscos de repetição do defeito em uma futura criança que venham a gerar e aos propósitos quanto a transmissão aos seus filhos.

Webliografia:

Surdez - UNIPAC DOC

 https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20111002155934AAES08f

 http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/97106/mapeamento-de-genes-responsaveis-por-doencas-heterogeneas/


Alunas: Raíssa Ferreira, Aline Silva, Thamires Alves.
Turma: 3003 CN


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